"Primeiramente, você chega na balada e observa que metade das mulheres estão com um vestido de elástico, ... já a outra metade está com uma regata branca ou top, e por cima uma blusa fina, junto com uma saia alta ou short customizado. Usando o insistente perfume 212, Angel e Light Blue.
Mas até aí, tudo bem, pois o uniforme faz parte.
Não muito distante disso você vê alguns homens com uma camisa polo com "número 43" nas costas e um cavalo gigante no peito, perfume One Million e a barriga saliente, com as mulheres mais bonitas da festa. Alguns gastando dinheiro que não tem, outros gastando por gastar, e outros como eu agora, pensando em como funciona tudo isso…
Nesse instante, por algum motivo você se sente diferente daquelas pessoas.
Culturalmente instruídos a sempre segurar um copo na mão, seguimos o nosso caminho em busca de algo que no fundo não sabemos se realmente faz sentido.
Alguns caras querendo se divertir e outros numa disputa inútil para ver quem é o mais frouxo. Frouxo simplesmente por não conseguir pegar uma mulher só com o papo, por não saber jogar esse jogo de homem pra homem, mas, novamente até aí tudo bem... pois cada um usa e atira com as armas que tem.
Em meio a tudo isso, me pergunto: onde está a conquista? Cadê o charme?
O ato de arrancar um sorriso sincero, de você?
Ficar com a mulher por ter falado a coisa certa na hora certa, sem sensacionalismo!?
Só acho que as coisas estão perdendo um pouco da graça. Então depois de consecutivas experiências dessas, você acaba vendo que o mundo de balada é muito limitado, e o mais importante, que o que você tanto procura, não está e nem estará ali.